quinta-feira, 20 de outubro de 2011

DVD's à venda!




O que? O titio Thiago enlouqueceu? Não, é verdade! DVD's em ótimo estado praticamente de graça!

Motivo: É, o Blu Ray me conquistou. Decidi me dedicar exclusivamente à essa mídia, e recomeçar minha coleção do zero. Então aproveitem os ótimos preços.

Pra entrar em contato podem mandar mensagem no facebook:

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ou pro meu e-mail: thiagoduarte_u2@hotmail.com

1 por 06 R$
2 por 10 R$
3 por 13 R$
4 por 15 R$


FILMES DO MEGA COMBÃO

(um combão por comprador, depois cada DVD fica valendo 5,00)


À Espera de Um Milagre (VENDIDO PARA RENAN)
A Primeira Noite de Um Homem
A Vila
Alta Fidelidade (VENDIDO PARA PALOMA)
Beijos e Tiros
Cabo do Medo (VENDIDO PARA LEO)
Corpo Fechado
Extermínio (VENDIDO PARA RENAN)
O Aviador
O Sexto Sentido
Os Bons Companheiros
Os Infiltrados (VENDIDO PARA RENAN)
Os Pássaros
Piratas do Caribe 2 (VENDIDO PARA RENAN)
Psicose (VENDIDO PARA JOANA)
Sinais
Sleepless
Um Sonho de Liberdade
V de Vingança
X-Men (VENDIDO PARA LELI)
X-Men 2 (VENDIDO PARA LELI)
X-Men 3 (VENDIDO PARA LELI ;D)

Zodíaco
3 Homens em Conflito (VENDIDO PARA PALOMA)
A Casa dos 1000 Corpos (VENDIDO PARA RENAN)
A Cidade dos Amaldiçoados (VENDIDO PARA ENXAK)
A Ilha
Abismo do Medo (VENDIDO PARA RENAN)
Alien O Oitavo Passageiro (VENDIDO PARA RITA)
Amnésia (VENDIDO PARA PALOMA)
Antes do Amanhecer (VENDIDO PARA JOANA)
Antes do Pôr do Sol (VENDIDO PARA VANIA)
Apocalypse Now Redux (VENDIDO PARA JOANA)
Armadilha
As Pontes de Madison
As Tartarugas Ninja 2 (VENDIDO PARA VANIA)
Barton Fink (VENDIDO PARA PALOMA)
BeCool
Cães de Aluguel
Cães de Caça (VENDIDO PARA RENAN)
Casa de Areia e Névoa
Como Perder um Homem em 10 Dias
Cujo (VENDIDO PARA ENXAK)
Dia dos Mortos (VENDIDO PARA RENAN)
Donnie Darko (VENDIDO PARA RITA)
Duro de Matar
Embriagado de Amor (Duplo) (VENDIDO PARA LEO)
Encontros e Desencontros (VENDIDO PARA VANIA)
Escola de Rock (VENDIDO PARA RENAN)
Espinhos (VENDIDO PARA RENAN)
Femme Fatale
Fenda no Tempo
Fuga de Los Angeles
Fuga de Nova York
Gangues do Gueto
Guerra dos Mundos (Duplo)
Homem de Ferro (VENDIDO PARA LELI)
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Instinto Selvagem
Jovens, Loucos e Rebeldes (VENDIDO PARA VANIA)
Ju-On (O Grito versão japonesa) (VENDIDO PARA RITA)
Jurassic Park (VENDIDO PARA RENAN)
Kill Bill Volume 1 (VENDIDO PARA VANIA)
Kill Bill Volume 2 (VENDIDO PARA VANIA)
King Kong
Madrugada dos Mortos (VENDIDO PARA RENAN)
Mar Aberto
Marcas da Violência (VENDIDO PARA ENXAK)
Match Point (VENDIDO PARA ENXAK)
Memórias de Um Assassino
Meninas Malvadas (VENDIDO PARA LELI)
Meu Ódio Será Sua Herança (VENDIDO PARA ENXAK)
Mistérios e Paixões
O Cavaleiro das Trevas (VENDIDO PARA VANIA)
O Exterminador do Futuro 2 (VENDIDO PARA PALOMA)
O Jardineiro Fiel (VENDIDO PARA RITA)
O Novo Mundo
O Rei de Nova York
O Resgate do Soldado Ryan
O Segredo de Vera Drake
O Show de Truman (VENDIDO PARA JULIA)
O Silêncio dos Inocentes (VENDIDO PARA RENAN)
O Virgem de 40 Anos
Onde os Fracos Não Têm Vez (VENDIDO PARA RENAN)
Os Estranhos (VENDIDO PARA ENXAK)
Os Invasores de Corpos (VENDIDO PARA ENXAK)

Os Sonhadores (VENDIDO PARA LEO)
Perseguição
Phenomena
Planeta Terror (VENDIDO PARA PINU)
Por Um Fio
Príncipe das Sombras
Pulp Fiction (VENDIDO PARA VANIA)
Queime Depois de Ler (VENDIDO PARA PINU)
Quero Ser John Malkovich (VENDIDO PARA PALOMA)
Senhores do Crime
Sexy Beast
Sideways (VENDIDO PARA LEO)
Superman O Retorno
Team América (VENDIDO PARA PINU)
Terra dos Mortos (VENDIDO PARA RENAN)
The Wonders (VENDIDO PARA PALOMA)
Todo Mundo Quase Morto (VENDIDO PARA RENAN)
Toy Story (VENDIDO PARA RITA)
Tropas Estelares
Um Estranho no Ninho (VENDIDO PARA VANIA)
Um Tiro na Noite
Uma Cilada Para Roger Rabbit (VENDIDO PARA PINU)
Vestida Para Matar
Wolf Creek (VENDIDO PARA RENAN)
Zombie (VENDIDO PARA RENAN)
Zona de Risco

........................

Não participam do combão =/ Mas é por um bom motivo, só tem maravilha aí.


2001 - Uma Odisséia no Espaço - 6,00
A Lista de Schindler (Duplo) - 8,00 (VENDIDO PARA JOANA)
A Mosca - 6,00
Batalha Real - 10,00 (VENDIDO PARA RENAN)
Cidade dos Sonhos - 6,00
Closer - 6,00 (VENDIDO PARA VANIA)
Clube da Luta (Duplo) - 9,00
De Olhos Bem Fechados - 6,00
Homem Aranha 2 (Duplo) - 9,00
Laranja Mecânica - 6,00 (VENDIDO PARA RENAN)
Menina de Ouro (Duplo e com luvas) - 12,00
Nascido Para Matar - 6,00
O Iluminado - 6,00 (VENDIDO PARA RENAN)
Oldboy (Duplo e com luvas) - 12,00
Piratas do Caribe (Duplo) - 9,00 (VENDIDO PARA RENAN)
Tubarão - Edição de Aniversário (Duplo e com luvas) - 15,00
12 Homens e Uma Sentença - 10,00
Despertar dos Mortos - 10,00 (VENDIDO PARA RENAN)
Star Wars Episódio 1- A Ameaça Fantasma - 10,00
Chumbo Grosso (lacrado) - 8,00 (VENDIDO PARA RITA)
O Nevoeiro (lacrado) - 8,00 (VENDIDO PARA RENAN)
O Exterminador do Futuro (lacrado) - 8,00
Blade Runner - Versão do Diretor (lacrado) - 9,00 (VENDIDO PARA JOANA)
Brinquedo Assassino (lacrado) - 10,00 (VENDIDO PARA RENAN)
Coração Satânico (lacrado) - 8,00
Kill Bill Volume 1 (lacrado) - 8,00 (VENDIDO PARA JULIA)
Kill Bill Volume 2 (lacrado) - 8,00 (VENDIDO PARA JULIA)

Caçadores de Emoção - 10,00

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Filmes Vistos - Agosto de 2011


Com asterisco ao lado os revistos

01. Irma Vep (Olivier Assayas, 1996) - 2/4
02. Missão Impossível (Brian De Palma, 1996) - 3/4
03. Liga da Justiça: Crise em Duas Terras (Lauren Montgomery, Sam Liu, 2010) - 1/4
04. Capitão América: O Primeiro Vingador (Joe Johnston, 2011) - 3/4
05. Independence Day (Roland Emmerich, 1996) - 3/4*
06. Rango (Gore Verbinski, 2011) - 3/4
07. Encontro Explosivo (James Mangold, 2010) - 1/4
08. Presságio (Alex Proyas, 2009) - 2/4
09. Furia (Alexandre Aja, 1999)- 2/4
10. O Mundo Perdido: Jurassic Park (Steven Spielberg, 1997) - 2/4*
11. A Era do Gelo (Chris Wedge, Carlos Saldanha, 2002) - 3/4
12. Jurassic Park 3 (Joe Johnston, 2001) - 3/4*
13. O Rei Leão 3D (Roger Allers, Rob Minkoff, 1994) - 4/4*
14. Batman Begins (Christopher Nolan, 2005) - 3/4*
15. Plataforma do Medo (Christopher Smith, 2004) - 4/4
16. Planeta dos Macacos: A Origem (Rupert Wyatt, 2011) - 4/4
17. The Blackout (Robert David Sanders, 2009) - 0/4

Melhor filme inédito do mês: Plataforma do Medo
Melhor filme revisto do mês: O Rei Leão
Diretor do mês: Joe Johnston

4 = OP
3 = Muito foda
2 = Bom
1 = Razoável
0 = Ruim/Horrível

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Furia (Alexandre Aja, 1999)


Não é segredo pra ninguém que eu sou muito fã do cinema desse cara, então achei bem apropriado escrever sobre esse filme – que é o primeiro de sua carreira - para o festival, e que também é bem pouco conhecido pela galera aqui do fórum. E eis minha surpresa então quando descubro uma obra especialmente diferente de tudo que o Aja criou depois disso (pelo menos quanto à temática). Pra quem não conhece nada sobre o filme (eu não conhecia), então vai uma capenga sinopse: se passa em uma França alternativa, onde um governo opressor agora está no poder, e qualquer tipo de manifestação artística é estritamente proibida. Theo, o protagonista da história, é um dos vários inconformados que se esgueiram pelos becos a noite para estampar verdadeiras obras primas da pintura naquelas paredes, sempre correndo o risco de ser capturado pelos membros do exército opressor que passam a noite vagando em blindados a procura dos rebeldes.

Quem chutou George Orwell e seu 1984 ganha um Kit Kat. É por aí. Mas com uma pequena e colossal diferença: a arte. O filme gira quase que exclusivamente quanto a opressão dessa, como se a inibição por manifestá-la (telas de pintura são proibidas, músicas não tocam no rádio, etc), tivesse criado um mundo absolutamente sem alma. Já no inicio do filme, como imagens de apresentação, vemos a ação de Theo se esgueirando pelos becos e se escondendo dos blindados para poder manifestar sua arte naquelas paredes. E quando ele finalmente consegue com o mínimo de privacidade, é como se isso o consumisse, como se o ato dessa inibição forçada fosse não menos do que pólvora jogada na fogueira, como não poderia deixar de ser. Ele explode, vira um artista que utiliza sua raiva (fúria), para criar o belo, dar forma ao seu intrínseco, o que o proíbem... É uma imagem poderosa, magistralmente filmada por esse diretor (que tinha apenas 20 anos na época), como se fosse um maestro raivoso criando uma imagem deslumbrante. E no dia seguinte, assiste tentando esconder a melancolia enquanto membros do exército obrigam moradores a apagarem cada desenho que tenha sido criado durante a noite, quase o desmoronando por dentro, como se estivessem apagando parte dele próprio e a qualquer momento ele fosse simplesmente sumir. E o que lhe resta depois é vagar por aquelas ruelas que não levam a lugar nenhum, segurar perto do ouvido o seu rádio que solta apenas chiados na esperança de encontrar qualquer manifestação musical (e às vezes ele quase pensa que encontra). Mais tarde Theo conhece Elia (a Marion), alguém com um aspecto físico que o obceca: um olho azul e um escuro, como se fosse uma obra de arte orgânica. E aí que reside a maior força do filme: nesse relacionamento. Em um mundo cinza como esse, uma pessoa como Elia, que compartilha de seus ideais, que também se esgueira para criar o belo, passa a ser o ultimo resquício de beleza poética que ele poderia encontrar em sua vida, e como de certa forma é. E quando ele a perde por um momento, sua jornada obsessiva pelo resgate dela se torna pura, bela, angustiante. Até porque o relacionamento deles é a única coisa que poderia confrontar o cinza que os rodeiam. É um filme que valoriza o mágico do ser humano justamente impedindo que ele o manifeste.

Além do óbvio conteúdo critico que carrega a obra, a narrativa e toda a capacidade de criar cenas fortes, perturbadoras, que se tornariam a maior marca do cineasta em seus filmes subseqüentes, já mostram muita força nesse. Toda a resistência de Elia aos diversos tipos de tortura é arquitetada com uma crueldade visual que não deve em nada aos outros filmes do cara. Talvez até sentidas de forma mais poderosa, já que a atuação da Marion é maravilhosa, ela realmente parece estar carregando um mar de intensa dor naquele corpo. Mas também não tem como negar que o mais interessante nesse é ver um diretor que depois se especializaria em um delicioso gore, contar uma estória sensível como essa, de pessoas presas em um universo sem magia e transformando suas próprias vidas na representação dessa.

Baita filme, Aja, esse cara pode fazer o que quer.

Ou talvez não seja nada disso, já que eu assisti sem legenda em Pt por que não encontrei, então tive que me conformar com a Ing mesmo, que eu não manjo tanto. Talvez o filme fale de besouros, ou viagem no tempo, ou etc, e eu não to sabendo. :P

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Capitão América: O Primeiro Vingador





O grande mérito mesmo é o resgate daquele climão dos filmes de ação/aventura dos anos 80, e que felizmente não fica apenas no visual, mas em toda aquela atmosfera deliciosa.

Eu já curti pra caramba o Loki, mas o Caveira Vermelha veio pra ser o melhor vilão dos filmes pré-vingadores (e ao contrário de muitos eu adoro o Jeff Bridges no primeiro Homem de Ferro). Aquele cara realmente parece ser uma versão ultramasterizada do Hitler, sem a afetação toda, como se realmente fosse um nazi lunático que voltou do inferno. Disparado o melhor vilão. E fora que o ator é bom demais, pegando uma hora especifica do filme, quando o Capitão vai salvar o Bucky e ele dá de cara pela primeira vez com o Caveira, e esse dá todo o discurso do quanto não são mais humanos e não deveriam ter medo de nada e etc... E daí o Capitão questiona do pq ele estar fugindo, e o Caveira só solta um sorrisinho de canto enquanto a porta do elevador se fecha. Putz, aquilo ajuda a deixar a rivalidade muito mais calorosa, muito mais epidérmica, e esses exemplos são super frequentes, de rivalidades que se cria por expressões, como o Caveira sentir uma inveja tremenda do Capitão já que o soro foi aplicado nele espontaneamente pelo criador. Esse tipo de coisa faz com que a rivalidade deles não se torne meramente um lance do herói que por um acaso esbarrou com o vilão e precisa para-lo. Não, a sensação de opostos absolutos e mesmo assim de únicos iguais é passada muito forte. O Caveira não é apenas mais um vilão do universo Marvel, ele é um vilão do Capitão e apenas esse pode parar, como tem que ser. Achei a duplinha demais.

Outro que mandou bem foi o Evans. Pra mim o personagem mais difícil de interpretar do filme, já que o Capitão tem toda aquela má fama do patriotismo cego, e qualquer derrapada poderia fazer o personagem se tornar um porre. Mérito do Evans (e da direção e roteiro também, claro), que fez um Steve Rogers impossível de não admirar, carregado com um ideal (sem bandeira) tão forte que o desespero dele pra simplesmente fazer o certo é passado com uma naturalidade incrível. Esse cara pra mim me passa a total sensação de quem pode liderar Os Vingadores, seja com um Deus do trovão vindo de Asgard ou um arrogante/egocêntrico/genial que construiu a armadura mais poderosa do mundo. Quando ele chega seguido por todas as pessoas que ele salvou naquela fábrica do Caveira, e todos os soldados começam o aplaudir e gritar o seu nome, aquilo poderia ter soado absurdamente forçado... Mas não, era o Capitão, ele merecia aquilo tudo. E aliás, todo aquele afeto que o cientista criou por ele se torna super justificável, o Steve Rogers mesmo sem capitão sempre foi admirável, e essa relação dos dois, mesmo que curta, é um dos maiores méritos do filme. Baita trabalho, Evans!

E também não acho que ele sofra do tão temido efeito fast food. Pelo menos pra mim algumas cenas vão ficar bem cravadas na memória, como todo o treinamento do Steve Rogers para se tornar o Capitão, o resgate na fábrica, o primeiro confronto com o Caveira, a cena no avião (e divertido pacas a luta dele naquele foguetinho com hélice)...

E tem o Tommy Lee Jones chutando bundas adoidado. O cara brinca de ser foda.

Baita filme. Uma das experiências mais divertidas e empolgantes vindas de filmes de heróis.

Filmes Vistos - Julho de 2011


01. O Vingador do Futuro (Paul Verhoeven, 1990) - 4/4*
02. Lua Nova (Chris Weitz, 2009) - 1/4
03. Feitiço do Tempo (Harold Hamis, 1993) - 4/4
04. Cabana do Inferno (Eli Roth, 2002) - 2/4
05. A Morte do Superman (Lauren Montgomery, Bruce W. Timm, Brandon Vietti, 2009) - 3/4
06. Batman Contra o Capuz Vermelho (Brandon Vietti, 2010) - 3/4
07. Lanterna Verde Primeiro Vôo (Lauren Montgomery, 2009) - 3/4
08. Mulher Maravilha (Lauren Montgomery, 2009) - 3/4
09. Batman - O Cavaleiro de Gotham (Yasuhiro Aoki e etc, 2008) - 1/4
10. Adventureland (Greg Mottola, 2009) - 4/4*
11. Alice no País das Maravilhas (Clyde Geronimi, Wilfred Jackson, Hamilton Luske, 1951) - 2/4
12. Máquina Mortífera 3 (Richard Dooner, 1992) - 4/4
13. Superman e Batman: Inimigos Públicos (Sam Liu, 2009) - 2/4
14. Mother's Day (Darren Lynn Bousman, 2010) - 4/4
15. Os Supremos (Curt Geda, Steven E. Gordon, Bob Richardson, 2006) - 2/4
16. Lanterna Verde: Cavaleiros Esmeralda (Lauren Montgomery, Chris Berkeley, Jay Oliva, 2011) - 1/4
17. Temos Vagas (Nimród Antal, 2007) - 4/4
18. Os Cavaleiros do Zodíaco - A Lenda dos Defensores de Atena (Yasuhiro Yoshikawa, 1988) - 1/4*
19. Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 (David Yates, 2011) - 3/4
20. Os Aventureiros do Bairro Proibido (John Carpenter, 1986) - 4/4*
21. Enterrado Vivo (Rodrigo Cortés, 2010) - 0/4
22. Um Drink no Inferno (Robert Rodriguez, 1996) - 4/4*
23. Máquina Mortífera 4 (Richard Dooner, 1998) - 4/4
24. Príncipe da Persia: As Areias do Tempo (Mike Newell, 2010) - 2/4
25. A Fraternidade é Vermelha (Krzysztof Kieslowski, 1994) - 3/4
26. O Samurai (Jean-Pierre Melville, 1967) - 3/4
27. O Salário do Medo (Henri-Georges Clouzot, 1953) - 3/4
28. The Ward (John Carpenter, 2010) - 4/4


Melhor filme inédito do mês: Feitiço do Tempo
Melhor filme revisto do mês: Um Drink no Inferno
Diretor do mês: John Carpenter

sábado, 30 de julho de 2011

The Ward (John Carpenter, 2010)



E o véio voltou com tudo. E eu entendo direitinho porque nessa volta ele resolveu optar justo por um filme como esse, já que aqui é realmente como se ele estivesse em casa. O que vemos é um Carpenter apaixonado pelo ambiente de insanidade que ele próprio cria, apaixonado não pelos personagens, mas pelo medo que esses criaram por terem tido aquelas paredes como companhia por tanto tempo. Um Carpenter que por vezes parece se distrair do que está querendo contar, ficando "preso", deslumbrado pelo seu próprio recurso atmosférico, passeando por aqueles corredores simplesmente, mostrando uma ameaça sobrenatural insana estampada em cada canto, sem esconder o jogo, sem enrolação, o demônio já aparece exposto praticamente de cara. E é um demônio com uma aura fantasmagórica equipado com todos as conveniências carnais, como se fosse um açogueiro do além. Aparecendo em qualquer canto não simplesmente pra lhe lançar alguns sustos, mas pra justificar toda a carnificina que insinuam. E sustos... Esse cara que já nos apresentou o inferno tantas vezes, de tantas formas, volta pelo menos mais um vez pra mostrar que sabe uma ou outra coisa da arte de realmente criar sustos.

Ahhh, Carpenter, não demore mais 10 anos pro próximo.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Enterrado Vivo (Rodrigo Cortés, 2010)





Que lamentável isso. Já nos primeiros cinco minutos eu imaginei que não teria como o filme se manter interessante por uma hora e meia naquela caixão, mas também não pensei que seria tão porco. O cara tinha um puta material pra pelo menos criar algumas situações sufocantes aqui ou ali, mas definitivamente não funciona em momento algum. A única coisa que o Ryan Reynolds faz é gritar e gemer. As tentativas de resgate no telefone são inacreditavelmente ridículas, o texto é lamentável. As atitudes do protagonista beiram a mongolice, e estou dando o devido desconto ao nervosismo da situação. 60% do filme é uma tela preta, os outros 40 são a cara do Ryan Reynolds iluminada e aquela expressão de medo dele constrangedora. Vez ou outra a câmera tenta dar uns loopings naquele caixão, fazer umas piruetas, mas a pretensão chega a ser involuntariamente hilária. Isso aqui é um desastre do primeiro ao ultimo minuto.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

X-Men 2 (Bryan Singer, 2003)




A maior dificuldade que eu tive na hora de escrever esse texto foi decidir se me apegaria exclusivamente a X-Men como filme, ignorando o material original que gosto tanto, ou se as HQs, desenho animado e tudo mais que sou tão fã entrariam em jogo na hora da análise. E aí que eu pensei que seria bobagem excluir qualquer coisa.

Sei que uma caralhada de gente desse fórum tem o pensamento que “filme é filme, livro é livro, HQ é HQ”, e etc, e um lado disso eu concordo, óbvio, mas por outro eu não poderia discordar mais, pelo menos no conservadorismo que eu vejo em parte desse pensamento. Claro, eu acho que na hora de se criar uma adaptação tu deve ter a precaução de fazer com que aquele material seja muito bem transportado de forma que ele não entre em conflito com a mídia que está sendo jogada. Seja HQ ou qualquer coisa, ele tem que virar CINEMA. Até aí perfeito. E também não vejo problema algum em desprezar certos elementos, e até distorcer outros, em prol de um melhor comodismo do material na tela. Mas se por um lado alguns xiitas ficam revoltados se seu objeto de adoração não é exatamente mostrado como no original, por outro alguns cineastas se apóiam nessa “muleta”, de o cinema não ter obrigação de fidelidade com o que quer que seja (e realmente, não tem), para lançarem sua visão superficial e muito fragmentada em relação ao que está sendo adaptado, em um conformismo desnecessário em ser menos relevante. Acontece que eu acho que hoje em dia, principalmente as histórias em quadrinhos, alcançaram um certo amadurecimento narrativo, uma riqueza e relevância conteudistica (nota: pesquisar se essa palavra realmente existe), que seria de certa forma frustrante não ver isso refletido na tela. Até porque não se repelem. Como os games, as HQs de hoje também estão se aproximando e muito de uma narrativa mais cinematográfica, de forma que as mídias se diferem em pouca coisa. E por isso, eu pelo menos não me contentaria mais em ver apenas a “essência” refletida. Porque, sinceramente, isso é pouco perto do que elas se transformaram, perto do potencial que apresentam. Do potencial cinematográfico que apresentam e que não está exposto na camada mais visível da HQ. Então tava precisando vir um cara e dar uma sacudida geral, mostrar esse amadurecimento todo que falo, transportar a essência e um pouco mais, e muito mais. Como esse sujeito fez. E por isso, Singer, eu te saúdo.

X-Men 2 não é só um puta filme de ação (e que puta filme de ação é, mas falo disso depois), ele é sem medo de ser feliz o responsável por transportar toda a relevância e grandiosidade que vemos nas HQs direto pra tela, sem se contentar em fazer apenas o que poderia ser um episodeozão muito bem filmado (tudo que veio antes dele), e por isso é tão bom. É tão bom porque ele não arranha o material original, ele explora de forma irretocável até sugar a ultima gota do que existe de melhor ali. Ele acertou mais do que os outros justamente por não se afastar do material, mas sim por admitir a relevância desse e respeitar o máximo possível. Os X-Men não são os uniformes extravagantes, ou a origem e personalidade dos personagens impecavelmente respeitadas, como o Singer não fez questão de respeitar. X-Men é justamente o que vemos nesse filme. Aquela ambigüidade moral, a distorção da nossa realidade, dando poderes para os que seriam discriminados e vendo a decisão que tomariam com eles. Fazendo com que a guerra que seria apenas fria saia do campo das possibilidades e role solta, e um outro punhado de gente tentando evitar isso. Esse filme pode ser apreciado não apenas pelo apelo óbvio, de seres que nascem com poderes legais (sendo que isso já é muito legal), mas sim como um drama riquíssimo que retrata toda a nossa intolerância intrínseca. E etc. E por isso First Class é sensacional do jeito que é, porque ele repete esse.

E é um puta filme de ação. Eu não acho o Singer um EXCEPCIONAL diretor. Daqueles que quando morrer entrará no Hall da fama ao lado de caras como o Tarantino, Carpenter, Cronenberg e Peckimpah (que todos sabem que são os melhores, né?), mas o cara tava em estado de graça nesse aqui. Esse pra mim é o grande diferencial para o primeiro filme (que já é ótimo), o salto de qualidade... Quando se pensa em X2, além da interessantíssima estória retratada, ele é totalmente sustentado também por momentos grandiosos. Daqueles que te acompanham por anos depois, mesmo que o todo se perca da tua lembrança, alguns momentos ficam cravados perpetuamente. Como o bom cinema tem que ser, aquele cinema que não se contenta em lhe entregar uma empolgação de momento. Tudo o que Singer filmava nesse aqui virava ouro, é incrível. Eu fiz questão de rever o filme antes de escrever, não que precisasse já que já o assisti muito, mas até pra relembrar melhor certas passagens e etc. E assistir aquela invasão do Noturno na casa branca foi tão empolgante quanto há oito anos atrás quando assisti no cinema pela primeira vez. Singer, o que tu tomou, rapá? Mas não deve se vender em farmácia. E esse grau de maestria dura incrivelmente o filme inteiro. Pega essa invasão da casa branca, pega a invasão dos subordinados do Striker na mansão do Xavier, e os mutantes fugindo desesperados, e o Wolverine atacando ensandecido, pega a antológica cena do Magneto escapando da prisão adaptada “acho que você está com muito ferro no sangue”, e a maravilhosa seqüência final onde todos os personagens importantes (Wolverine, Mística, Magneto, etc), têm seu showtime especial. A absurda gama de personagens também não atrapalha em nada, até porque os responsáveis tiveram a idéia bem clara de quem é suficientemente interessante para conduzir o filme e quem seria interessante apenas para engrandecê-lo mais ainda. Pegando exemplo da Lady Letal, entra muda e sai calada, e mesmo assim é responsável pela mais fabulosa cena de ação do filme inteiro. Aquilo ali chega a doer na gente de tão animalesco. E outra coisa incrível, como isso flui! Eu sinceramente não sei se é mais mérito do roteiro ou da montagem (sempre tenho dificuldade pra saber quando é mais de um ou de outro), mas o filme não é simplesmente ágil, ele voa.

Enfim, é um negócio cheio de méritos, feito apenas de acertos, e apesar de todos os envolvidos, o grande responsável é o Bryan Singer. Foi a mão apaixonada dele que fez esse aqui se transformar nessa OP maravilhosa que é. Nesse terceiro pilar dos filmes baseados em quadrinhos, em unir de vez as duas mídias fazendo com que o melhor de ambas apenas se amplifique, realce. E Os Vingadores vem aí pra ser o quarto, espero eu.

Top HQ

Se antes eu fiz meus personagens preferidos, agora dou espaço pros meus filmes, só que com comentariozinhos. Eis eles:




15. Kick Ass (Matthew Vaughn, 2010)

Começa como uma grande brincadeira envolvendo a mitologia do herói de quadrinho, e das mais divertidas, cheia de situações hilárias envolvendo cultura pop atual, nerdiadas e etc. Pra logo em seguida virar um drama de ação cômica de respeito. E filmado com autoridade por esse baita diretor. Kick Ass, Big Daddy, Red Mist... Todos divertidíssimos. Mas quem detona mesmo é essa insana da Hit Girl. E aí eu descubro um baita diretor e uma baita atriz.




14. O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan, 2008)

Coringa. Heath Ledger. Essa figura eleva o que seria um bom policial envolvendo o morcegão, para um filme com um dos mais impressionantes representantes da insanidade que vimos no cinema. Um psicopata a ser pego como referência. Um personagem tão forte e marcante que hipnotiza cada vez que entra em cena. Eu até poderia falar de mais alguns méritos aqui e ali, mas enfim, seria insignificante demais comparado ao que foi o Coringa nesse filme. Ao que foi o Heath Ledger.




13. Watchmen (Zack Snyder, 2009)

Sensacional em desglamourizar toda a mitologia dos super heróis. Em fazer entrar em choque com a realidade comum. Em mostrar heróis quase marginalizados pelo ambiente que vivem. Mas acho que esse filme não foi massacrado quanto ao seu conteúdo, e sim pela estética, narrativa, etc. Todo o Way of life Snyderniano, e que eu adoro. Poucas vezes a câmera lenta funcionou tão bem comigo. Ela é “limpa”, mostrando uma pancadaria sem frescura, violenta, quase como em uma briga de rua. Tanto Dylan quanto Simon and Garfunkel quanto etc apenas amplificaram a fodisse das imagem em questão pra mim, em uma inclusão ousada, claro, mas super eficiente. Acho que sofre um problema de fluidez, em alguns momentos fica um pouco arrastado, mas os méritos e as recompensas pela insistência tornam esses eventuais problemas insignificantes.





12. Sin City (Robert Rodriguez, 2005)

Vou confessar, não sou nem um pouco fã das histórias em quadrinhos. Li algumas e achei bem medianas. Então se fosse transportada exatamente como no material original, eu não teria gostado. Acontece que isso aqui é cinema dos bons. Um noir estilizado e modernizado, com uma alegoria de personagens tão estilosos e violentos quanto a estética que os cercam. Seja acompanhando o brutamonte Marv (particularmente meu personagem e momento preferido do filme) em sua busca sangrenta e destrutiva pelo assassino da sua puta preferida, ou o desiludido Dwight em sua guerra suburbana noturna com prostitutas armadas, isso aqui é tão bacanamente filmado e tão bacanamente narrado que pra mim definitivamente é um dos melhores representantes do gênero. E aquela cidade fede.




11. X-Men (Bryan Singer, 2000)

Na década de 70 superman foi o primeiro a conseguir transportar o universo fantástico dos heróis para telona de forma que toda a magia não se perdesse, não se tornasse deslocada. Já na de 80 vemos o Burton levar esse conceito pra outro patamar, mais próximo com o que consideramos o cinema de essência, em se expressar com imagens carregadas com aquele virtuosismo visual característico dele. Mas ainda faltava uma coisa. A essência do material adaptado se mantinha, mas em compensação a complexidade e grandiosidade desse se perdia, ou era apenas ridiculamente apresentada. X-Men veio pra ser o terceiro nome, para fechar a ultima lacuna que faltava. Não temos apenas a essência da HQ, nós temos um universo tão rico, relevante e grandioso quanto. O Singer reinventou o gênero.



10. Homem de Ferro (Jon Favreau, 2008)

Poucos heróis são mais adaptáveis quanto Homem de Ferro. Ele não possui qualquer poder fantástico (apesar de toda a tecnologia impossível do universo, mesmo assim é tecnologia), Tony Stark é um beberrão, arrogante, mulherengo, sarcástico, cínico, fanfarrão, ou seja, uma persona bem conhecida e querida da arte, até com ares meio Bogardianos só que muito mais exagerados, claro, e que se captassem o tom certo seria difícil não sair algo divertido. O grande mérito é ter saído insanamente divertido. A escolha do protagonista foi perfeita. Até hoje não existiu ator que conseguiu captar tão bem o ar do personagem que interpreta. O cara conseguiu elevar uma história que já seria por si só interessante, divertida, para o nível de filme mais engraçado entre todas as adaptações do gênero.




09. Homem Aranha (Sam Raimi, 2002)

Esse aqui sempre foi o meu herói, de infância e depois =P Então minha empolgação quando assisti era quase incontrolável. Lembro até hoje quando cheguei no cinema, entraram quatro atores vestidos de bandidos na sala, ficaram em frente da tela tocando o terror, e do nada surgiu um homem aranha lutador de capoeira e deu cabo dos putos todos. Eu vibrei com aquilo, foi patético e empolgante, emocionante mesmo =P Então da pra sentir o que esse personagem significa pra mim. A forma que é mostrada a descoberta dos poderes pelo Peter, aquela empolgação que ele sentia em se balançar com as teias de prédio em prédio pela primeira vez... Talvez seja isso que lá na década de 70 tenha causado aquela comoção toda quando o Super voava pela primeira vez. Algo equivalente me atingiu nesse aqui.




08. Oldboy (Chan-wook Park, 2003)

Nada além do que o clichê do homem em busca por vingança, o diferencial é que esse conceito ganha contornos exageradíssimos até mesmo pra esse. Tudo aqui parece estar no volume máximo, amplificado, o chan-wook cria uma jornada cega em busca da purificação, e essa não poderia ser diferente do que o ódio sendo totalmente exteriorizado. Lotado de uma violência estilizada, uma narrativa nervosa que não se desvia em momento algum do objetivo explosivo final, o cara cria cenas empolgantes e perturbadoras. Da pra citar duas que ao meu ver já se tornaram clássicas, como aquela insana luta no corredor, e a embasbacaste revelação final (ou o final completo). Já ouvi brincadeiras dizendo que o Martin Scorsese é o Abel Ferrara com camisinha, nesse sentido da pra dizer que o Chan-wook é o Takashi Miike com camisinha, e isso é pra ser um elogio. Porque mesmo que mais suavizado, pelo menos no que se refere ao gore da coisa, Oldboy ainda te deixa arrasado no final.




07. Scott Pilgrim Contra o Mundo (Edgard Wright, 2010)

Por mais que o material original seja HQ, pra mim esse aqui tem como inspiração principal os games. Uma linguagem não apenas original, mas revolucionária. A maioria dos filmes hoje baseados em videogame narram praticamente suas cutscenes, e esquecem a linguagem principal dessa arte, que é a parte interativa. Scott Pilgrim transporta justamente a parte interativa da coisa. Depois a remodela e a transforma em um cinemão super estilizado da melhor qualidade, recheado de material nerd perfeitamente enquadrado. Como me diverti assistindo essa maluquice.




06. Batman Returns (Tim Burton, 1992)

O Batman, na minha modestíssima opinião, é uma franquia antes de qualquer coisa sustentada por seus vilões extremamente interessantes (e não digo isso de forma negativa), e nesse aqui é onde essa característica é melhor realçada. A Michelle Pfeifer cria uma Mulher Gato impressionante, um dos melhores personagens da história do cinema. Sexy e ameaçadora, graciosa e imponente. Absolutamente animalesca, criando a melhor rivalidade com o Batman de toda a franquia. E pra ocupar o posto de vilão principal, de ameaça desprezível, temos o Pinguim que mostra uma característica tanto visual quanto psicológica absurdamente monstruosa e repulsiva. E fora que eu, que não sou nem um pouco fã dessa estética Burtoniana, tive que me render nesse aqui. É um espetáculo no que se diz ao visual. Melhor Batman disparado pra mim.




05. X-Men 2 (Bryan Singer, 2003)

Olhar o texto acima.




04. Homem Aranha 2 (Sam Raimi, 2004)

Se a descoberta dos poderes foi retratada daquela forma que eu tanto gostei no primeiro, posso dizer que nesse aqui o postar em prática isso é feito de uma forma tão natural e espirituosa que de todos os filmes de super heróis, esse Peter Parker é o que eu mais invejei, o que eu mais desejei estar no lugar. E ele não se decide se quer ser mais engraçado ou mais empolgante, e na dúvida alcança níveis absurdos nos dois.




03. X-Men: First Class (Matthew Vaughn, 2011)

Ele é tudo o que eu falei de X2 e X1, só que amplificado, só que com melhores personagens, só que com a descoberta dos poderes, ou puramente a exibição deles, sendo feita de maneira muito mais espontânea e deliciosa. First Class só melhora o que parecia ser impossível melhorar.




02. Battle Royale (Kinji Fukasaku, 2000)

Eu vou confessar que só o argumento disso aqui me fez babar. Quando fiquei sabendo que um filme desses existia fiquei salivando, na expectativa de ser o melhor filme do mundo. Não foi o melhor do mundo, mas de qualquer forma absurdamente divertido. Uma perseguição empolgante de todos contra todos, transformando aquela ilha no ambiente mais insano que eu já vi no cinema, fazendo cada estudante ter que virar um gladiador adaptado, e a selvageria rolando solta, e um gore delicioso explodindo em cada canto.




01. Marcas da Violência (David Cronenberg, 2005)

O Cronenberg filmando um personagem aparentemente pacato que carrega um demônio oculto no corpo. E o inferno dessa vida passada batendo na porta o querendo de volta, e arrastando quem for que seja para isso. E daí é aquela selvageria visual que o Cronenberg faz com a câmera, com aquela sexualidade explosiva, com atuações que nenhuma chega a menos do que visceral... É difícil eu dizer o quanto gosto desse filme, ele é absolutamente perfeito. Uma OP indiscutível, um dos 10 melhores que assisti na vida. E apesar de adorar cada um dos outros da lista, a diferença pra esse ainda é de um abismo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Filmes Vistos - Junho de 2011




01. Hulk Vs (Sam Liu, Frank Paur, 2009) - 3/4
02. X-Men: First Class (Matthew Vaughn, 2011) - 4/4
03. Cloverfield (Matt Reeves, 2008) - 3/4*
04. Pocahontas (Mike Gabriel, Eric Goldberg, 1995) - 2/4*
05. Hulk (Ang Lee, 2003) - 2/4*
06. Planeta Hulk (Sam Liu, 2010) - 3/4
07. I Saw the Devil (Jee-woon Kim, 2010) - 4/4
08. Meia Noite em Paris (Woody Allen, 2011) - 3/4
09. Halloween (John Carpenter, 1978) - 4/4
10. O Novo Mundo (Terrence Malick, 2005) - 4/4*
11. A Nova Onda do Imperador (Mark Dindal, 2000) - 3/4
12. Sukiyaki Western Django (Takashi Miike, 2007) - 2/4
13. Matei Jesse James (Samuel Fuller, 1949) - 3/4
14. Django (Sergio Corbucci, 1966) - 4/4
15. Matar ou Morrer (Fred Zinnemann, 1952) - 4/4
16. Navajo Joe (Sergio Corbucci, 1966) - 3/4
17. Il Mercenario (Sergio Corbucci, 1968) - 3/4
18. O Massacre da Serra Elétrica (Tobe Hooper, 1974) - 4/4
19. Transformers (Michael Bay, 2007) - 1/4*
20. X-men Origens: Wolverine (Gavin Hood, 2009) - 2/4
21. X-Men 2 (Bryan Singer, 2003) - 4/4*


Melhor filme inédito do mês: Django
Melhor filme revisto do mês: O Novo Mundo
Diretor do mês: Sergio Corbucci

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Filmes Vistos - Maio de 2011


E novamente acabei me enrolando e não postei. Faço agora, daí os de Junho eu posto direitinho.

01. Homem de Ferro 2 (Jon Favreau, 2010) - 3/4*
02. Hot Rod (Akiva Schaffer, 2007) - 2/4
03. Pânico na Neve (Adam Green, 2010) - 3/4
04. Espelhos do Medo (Alexandre Aja, 2008) - 3/4
05. Sinais (M. Night Shyamalan, 2002) - 4/4
06. Os Agentes do Destino (George Nofli, 2011) - 2/4
07. Os Estranhos (Bryan Bertino, 2008) - 4/4*
08. Piratas do Caribe 4 (Rob Marshall, 2011) - 2/4
09. A Bela Adormecida (Clyde Geronimi, 1959) - 2/4
10. O Enigma do Outro Mundo (John Carpenter, 1982) - 4/4*
11. Sexo, Mentiras e Videotape (Steven Soderbergh, 1989) - 3/4
12. The Machine Girl (Noboru Iguchi, 2008) - 3/4
13. Piaf (Olivier Dahan, 2007) - 2/4
14. Harry Potter e as Relíquias da Morte (David Yates, 2010) - 2/4
15. Marcas da Violência (David Cronenberg, 2005) - 4/4*
16. A Espiã (Paul Verhoeven, 2006) - 4/4*
17. Batman (Tim Burton, 1989) - 3/4*
18. Batman Returns (Tim Burton, 1992) - 4/4*


Melhor filme inédito do mês: Os Estranhos
Melhor filme revisto do mês: Marcas da Violência
Diretor do mês: Tim Burton (e provavelmente isso nunca mais se repita)

sábado, 18 de junho de 2011

Halloween (John Carpenter, 1978)




A aura que Michael Mayers carrega é simplesmente do doente mais demoníaco que possa existir. Como um certo personagem diz "ele tem o demônio por trás daqueles olhos". E o Carpenter, em uma das decisões mais acertadas e geniais que eu tenha visto nessa arte, nos obriga a acompanhar justamente por trás desses olhos, por esse poço de insanidade. E quando não estamos literalmente dentro do monstro, notamos sua presença por aquela loucura ofegante que ele exala. Até aquele rosto pálido surgir sutilmente por trás das trevas que o Carpenter cria, tão sutil que parece ser de forma quase poética.

Vai ser difícil arranjar uma ordem pra essa OP no meio das outras OP da filmografia impecável que é a desse cara. É, não tem jeito desse véio me decepcionar.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Top 10 Personagens de HQ em filmes

Movido por essa vibe de quadrinhos que tomou conta do meu ser recentemente, resolvi criar esse top. Aqui vou listar meus 10 personagens preferidos de filmes baseados em histórias de quadrinho. E depois, sei lá quando (talvez imediatamente após esse, ou daqui um ano, ou talvez nunca, sei lá), os piores.

Algumas considerações. Filmes como Marcas da Violência e Estrada Para a Perdição, que são adaptações de quadrinho mas muito pouco carregam desse estilo, não serão considerados. E isso não quer dizer que apenas adaptações com heróis que valem, já que Sin City também não se aplicaria a isso, mas esse é um que deixa bem forte e aparente a sua origem, seja com os personagens estruturalmente e até visualmente quadrinescos, ou a narrativa, ou até o ambiente, enfim, então ta valendo.

Outra: Não ligo muito para fidelidade. Aqui não são os 10 personagens mais fiéis, mas sim os que eu mais gostei, respeitando ou não o material original.

E vou começar a fazer os tops em ordem crescente, fica mais legal :}

e é isso


10. Peter Parker/Homem Aranha (Tobey Maguire, em Homem Aranha)




09. Thor (Chris Hemsworth, em Thor)




08. Hit Girl (Chloe Moretz, em Kick Ass)




07. Charles Xavier (James McAvoy, em X-Men: First Class)



06. Marv (Mickey Rourke, em Sin City)




05. Tony Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr, em Homem de Ferro)




04. Wolverine (Hugh Jackman, em X-Men)




03. Coringa (Heath Ledger, em The Dark Knight)




02. Mulher Gato (Michelle Pfeifer, em Batman Returns)




01. Eric Lehnsher/Magneto (Michael Fassbender, em X-Men: Fist Class)

domingo, 5 de junho de 2011

X-Men: First Class





Uma vez eu li que pra se ter um filme foda tu precisa de umas 4 ou 5 cenas fodas, e o restante de cenas boas. Talvez até concorde. E podemos dizer que esse tem umas 4 ou 5 cenas boas, e o restante de fodas. Então por aí tu sente o nível dessa OP. E pra não passar em branco então vou citar apenas algumas.

- Eric no bar na argentina.
- Eric e Charles se encontrando pela primeira vez naquela batalha com a âncora.
- Apresentação dos poderes da galerinha zoando tudo (sério, se bobiar a minha preferida)
- Todas com o Banshee voando.
- Charles ensinando o Magneto a controlar melhor seus poderes
- Eric e Charles recrutando os mutantes.
- Invasão do Shawn e cia na tentativa de recrutar mutantes do Charles.
- Azazel em combate (só eu surtei MUITO com esse cara? Foda demais!).
- Jennifer Lawrence:
01 - Sempre que aparece de minissaia e botas
02 - Sempre que aparece como Mistica
03 - Sempre que aparece respirando.
- Eric na cena do ouro.
- Cena inicial do Shawn, Eric e a mãe dele.
- TODOS os 30 minutos finais.

E várias outras, sério.

Esse filme é espetacular demais.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Batman Returns (Tim Burton, 1992)


Aqui muda tudo! Algumas pessoas tendem a pensar que quanto mais vilões colocarem em um filme, pior, já que o desenvolvimento de suas características podem ficar comprometidas. Eu discordo, não acho que essa regra exista, e esse aqui é o maior exemplo. Se por um lado apenas um vilão te da mais tempo pra esse desenvolvimento, por outro o fato deles dividirem esse tempo em cena te permite explorar apenas o grandioso de suas características, sem tanta enxeção de linguiça. Aqui a sensação que eu tive é que o Burton acerta em tudo. A Mulher Gato é o grande personagem dessa franquia. A atuação da Pfeiffer é algo espantoso, ela realmente pareceu encarnar um felino. Já o Pinguim fez o que eu esperava do Coringa, tem seus momentos de humor, mas não abdica de forma alguma da monstruosidade do personagem, ele cria um lunático nojento. E se eu condeno o Burton por um certo acanhamento estético que eu vi no primeiro Batman, aqui ele se redime totalmente. Ele tira algumas cenas antológicas, como a Mulher Gato na janela do seu quarto e atrás dela um letreiro luminoso escrito "Hell Here", ou Pinguim sendo carregado no final do filme por alguns outros pinguins até afundar com aquela forma monstruosa no esgoto. Enfim, esse aqui é sensacional mesmo, ainda vou rever os outros, mas por enquanto esse é o melhor Batman da franquia com uma boa vantagem.

Batman (Tim Burton, 1989)


Ficou óbvio que aqui não há divisão de protagonismo, o filme é do Coringa. E não quero dizer que ele quem rouba a cena ou não, na verdade discuto isso depois, mas o Coringa é o protagonista principal do filme. Aqui tem toda uma inversão de lógica que eu ainda não tinha visto. O herói é mostrado acho que depois de uns 10 minutos de filme, até lá ele foca totalmente no desenvolvimento do vilão. Exaltar o Coringa dessa forma pode ser interessante, até pq é disparadamente o melhor personagem de Batman, só que corre o risco de acontecer o que aconteceu aqui, a banalização. Antes do Coringa se transformar em Coringa a personalidade dele é bem desnecessária, nisso TDK acertou em cheio em mostrar o dele já tocando o terror em poucas e memoráveis cenas. Também o Coringa do Jack Nicholson oscila de momentos geniais para momentos banais, que parecem servir apenas para conduzir a história, e eu acho isso muito condenavel em se tratando do personagem em questão. Por incrível que pareça, eu acho que o personagem apenas engrandeceria se aparecesse menos. Se fosse construído e mostrado apenas em seus momentos antológicos. Da forma que foi acho que empobreceram ele em alguns aspectos. E sim, ele se aproxima bem mais do que eu esperaria de um Coringa em relação ao do Ledger, no sentido de se divertir o tempo todo, brincar o tempo todo e etc... Mas faltou algo fundamental: é muito pouco sombrio, muito pouco ameaçador. Nesse sentido acho que foram bem desrespeitosos com o personagem, em abordar apenas um lado dele, o nitidamente mais cômico. E fora que achei o Burton um pouco preso nesse, e o cara é um artista com uma característica muito particular, e mesmo que eu tenha minhas ressalvas quanto a isso, se ele se reprimir nesse aspecto não sobra muita coisa, vide Planeta dos Macacos. Não é ruim, muito longe disso, é muito bom filme. Mas bem inferior ao que eu guardava na minha lembrança.

domingo, 29 de maio de 2011

Filmes Vistos - Abril de 2011



Acabei esquecendo de colocar o do mês passado, então aí vai

01. Sucker Punch - Mundo Surreal (Zack Snyder) - 3/4
02. Máquina Mortifera 2 (Richard Dooner) - 3/4
03. Pânico (Wes Craven) - 3/4
04. Pânico 2 (Wes Craven) - 3/4
05. Heróis Fora de Órbita (Dean Parisot) - 2/4
06. Rastros de Ódio (John Ford) - 3/4
07. Pânico 3 (Wes Craven) - 3/4
08. Kairo (Kiyoshi Kurosawa) - 4/4
09. Pânico 4 (Wes Craven) - 3/4
10. Corra que a Policia Vem Aí! (David Zucker) - 2/4
11. Entrevista Com o Vampiro (Neil Jordan) - 3/4
12. A Invasora (Alexandre Bustillo, Julien Maury) - 4/4
13. Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma (George Lucas) - 1/4
14. Thor (Kenneth Branagah) - 3/4

Melhor filme inédito do mês: A Invasora
Melhor filme revisto do mês: Kairo
Diretor do mês: Wes Craven

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Espelhos do Medo (Alexandre Aja, 2008)




Não entendo ser tão criticado. Ok que é inferior Viagem, Alta Tensão e Piranha, mas isso nem deveria ser considerado muito, pq esses três são OP.

Aqui é o Aja pela primeira vez brincando com o sobrenatural, e usando e abusando de um dos elementos mais clássicos nos filmes de terror: espelhos. Já em Alta Tensão se nota que o cara utiliza muito esse recurso e tem pleno domínio, então aqui ele pôde se esbaldar. Nas mãos de um diretor comum isso aqui se tornaria um antro de clichês bobildos, mas sorte que foi cair nas mãos do cara que hoje mais sabe criar tensão. É o medo vindo de todos os lados, de cada canto. Aqui é basicamente o Aja tentando te assustar a todo momento, e o filho da puta realmente consegue.

É, realmente, no quesito terror esse cara foi o dono da década passada.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O Exterminador do Futuro 2 (James Cameron, 1991)




Parece que o gênero de ação é o mais imune a esse “mal das continuações”. Não que não existam tosqueiras, existem muitas, mas também é inegável que boa parte de sua força vem justamente delas. E esse é uma prova viva. Uma continuação que não é apenas melhor que o primeiro, mas sim muito melhor, e muito melhor do que o que já era um PUTA filme.

Se essa resenha tem que ser de coisa ogra, então não tem representante melhor. Tanto o filme quanto o ator e personagem. Desculpa Bruce McClane Willis, desculpa Sylvester Rambo Stallone, ou Mel Riggs Gibson, mas o grande fodidão desse gênero é nosso querido e amado Arnold governadorterminatormothafucker SSSSSCHWARZNEGGER! (eu não quero pesquisar se escrevi certo, até o nome desse sujeito é do caralho, gritem SCHWARZENEGGER [/zaber] aí na frente do PC, mesmo que saia todo tosco mesmo).

Escolhi falar desse filme mas também fiquei com medo pela responsabilidade. Esse é simplesmente o filme que eu mais assisti na minha vida. Foi o primeiro que assisti em uma telona de cinema. É certamente um dos meus preferidos de sempre. Então escrever sobre ele pra mim é particularmente difícil, porque não existe uma ceninha sequer que eu não assista com um sorrisão no rosto. Mas enfim, já que escolhi agora tenho que encarar a bronca.

Quando logo no inicio vemos ele entrando nu naquele bar, com aquele olhar robótico identificando cada ser humano por questões matemáticas, pra conseguir a roupa que mais se adéqüe ao corpo dele, parece que estamos diante do velho Terminator de antes. E aquela briga apenas amplifica essa sensação. Mas então surge um gesto. Que é a representação perfeita de todo o restante do filme. O divisor de águas, que imediatamente faz tu esquecer o outro e prestar atenção nesse com olhos totalmente diferentes, totalmente empolgados, e que na hora faz teu sorrisão ir até a testa e fica impossível não gritar um “caralho, agora tudo mundou!”. E isso acontece pouco antes dele ir embora desse bar, quando encara o dono que tentou atirar nele com uma shotgun (e teve essa arma roubada), cagadinho, tremendo praquele gigante ser imponente de interior metalizado. E quando o velho Terminator parece que vai manter os velhos hábitos, ele simplesmente pega aquele óculos escuro, põe no rosto, e monta na moto. E o rock and roll começa a incendiar ao fundo. Aí ta o grande diferencial pra mim. Terminator 2 já começa contrariando todas as probabilidades. Nós temos o Schawarzenegger (o representante máximo da ação, o representante máximo da ogritude), interpretando um robô, interpretando um robô deslocado do seu tempo, interpretando um robô deslocado do seu tempo com uma expressão praticamente engessada... E mesmo assim esse cara consegue pulsar carisma. Em apenas alguns minutos em cena ele praticamente destrói aquela imagem do exterminador frio e implacável do outro filme, pra algo que a gente pense “esse cara é FODA DEMAIS!”, e torcer desesperadamente por suas ações. Com um gesto. E eu acho que o cinema é realmente feito disso. O grande cinema pelo menos. É em pequenos gestos que toda a diferença pode ser feita.

E pra confrontar esse vulcão de fodidisse metálica temos o magricelo do Robert Patrick. Ah, mas aí a missão é ingrata. Porra, o cara é simplesmente um dos maiores heróis do cinema, pra rivalizar de forma parelha só com um dos melhores vilões... E pqp, o Cameron consegue de novo! O T-1000 não é só apenas um bom rival, mas sim o melhor possível. Um vilão monstruosamente implacável, que faz de sua ameaça algo realmente a se temer. O filme vira praticamente a mais insana e divertida perseguição de gato e rato da história do cinema, sendo que aqui esse gato e rato são dois cyborgues do futuro se digladiando por toda a cidade no confronto mais épico que eu já tenha visto. Seja naquela maravilhosa cena da perseguição do caminhão contra a moto. Ou no resgate da Sara Connor na cadeia (cara, ela saindo deslizando pelo chão do corredor em câmera lenta, ficando de frente ao monstro que atormentou cada noite de sono dela naquele hospício, enquanto ele levanta aquela shotgun e avança implacavelmente em direção dela, e do outro lado o T-1000 avançando mais imponente ainda, mais ameaçador... Ahh, porra, isso é épico, histórico, uma das cenas mais clássicas que essa arte proporcionou). Ou então a caçada final naquele inferno de lava, e quando tudo se resolve o Terminator revela que ainda existe uma ultima coisa a fazer. A coisa mais amarga naquela situação. E então como cena final temos aquele polegar levantando em positivo antes de desaparecer na lava... Putz. Sério, eu já devo ter visto esse filme umas 50 vezes (e não estou contando de forma exagerada, deve ser mais ou menos isso), e vez sim e vez não uma lágrima escorre quando aquele polegar se levanta. Mais um pequeno gesto. Um pequeno diferencial que difere um bom filme dos geniais, dos grandes, dos que realmente ficam marcados na história. E Terminator 2 é recheado disso.

Esse é o grande filme de ação de todos os tempos pra mim.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Kairo (Kiyoshi Kurosawa, 2001)


Quando eu penso em filmes é muito normal eu lembrar primeiramente de alguma cena, algum momento, alguma imagem que tenha cravado na minha retina. Minha memória cinematográfica normalmente é constituída por fragmentos de cinema (e por isso que eu tenho tanta dificuldade em escrever sobre filmes sem citar cenas ou imagens que me marcaram), e a partir daí eu sei o que eu realmente gosto mais. Kairo quebra essa regra. Quando eu penso nele não me vem primeiramente alguma cena boa (e existem várias), mas sim toda aquela atmosfera perturbadora. O conceito de cidade fantasma nunca foi aplicado de forma tão aterrorizante quanto nesse. Não existe uma enxurrada de espíritos, mas tu SENTE eles lá. E quero dar destaque no sentir justamente por ser o grande lance do filme. Tu sente muito clara a sensação dessa transição de espécies, esse passar de bastão. Como se estivesse na hora do ser físico ceder seu espaço para o dito metafisico. Quanto mais as pessoas vão desaparecendo e aquele mundo vai ficando abandonado, mais carregado ele fica. Isso é monstruoso, parece realmente que a câmera desse japa está filmando uma realidade morta. E outro elemento que não se pode deixar passar é aquela trilha. Ela escorre daquela caixa de som e te atinge como uma flecha. Vou ter que ser repetitivo de novo, mas não existe palavra melhor, ela é perturbadora.

Essa revisada só elevou esse filme no meu conceito (o que parecia difícil), realmente é o meu terror preferido. E o filme catástrofe definitivo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Grandes Momentos: Os Imperdoáveis



Aqui pretendo postar uma cena de algum momento foda do cinema. Escolhi iniciar com esse até pra combinar com o top que acabei de fazer. Provavelmente como o próximo top vai ser de filmes de terror, coloco algum momento foda desse gênero.

Nem preciso dizer que tem spoilers, né? Pois bem, não custa nada: TEM SPOILER! Então só leia e assista o vídeo caso já tenha assistido ao filme.

SPOILER!!!!



Quando eu penso nesse puta filme a primeira coisa que me vem na cabeça é essa puta cena. Esse cara simplesmente vira um gigante quando quer. Ele parece engolir todos, deixar cada pessoa ao seu lado mais insignificante tamanha a presença em tela. E é por essas e outras que me fazem achar que até a morte deve ter pesadelos a noite em saber que um dia vai ter que ficar de cara com esse demônio, e quando finalmente esse momento chegar a palavra "IMPONÊNCIA" deveria estampar a lápide dele.

A cena inicia com Will Munny invadindo o bar carregando uma shotgun e puto da vida por encontrar o corpo do amigo amarrado na entrada.

Top Western

Algum tempo atrás, em um fórum que eu curtia muito e nem mais existe, uma galera se reuniu pra criar um top 10 de cada gênero do cinema (excluindo drama, já que esse é muito abrangente). O resultado foi bem legal. Foi muito tri montar aquele tipo de lista. Então vou repetir aqui. E começando com meu gênero preferido, provavelmente.

Então eis meu top 10 Western.


01. Pat Garrett & Billy the Kid (Sam Peckimpah, 1973)




02. Onde Começa o Inferno (Howard Hawks, 1959)




03. Meu Ódio Será Sua Herança (Sam Peckimpah, 1969)




04. Três Homens em Conflito (Sergio Leone, 1966)





05. Os Imperdoáveis (Clint Eastwood, 1992)




06. Rastros de Ódio (John Ford, 1956)




07. Era Uma Vez no Oeste (Sergio Leone, 1968)




08. Bravura Indômita (Joel Coen, 2010)




09. Johnny Guitar (Nicholas Ray, 1954)




10. Pistoleiros do Entardecer (Sam Peckimpah, 1962)